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site actualizado em 2003/05/15


 

CASAMENTO DA ANA E DO TIAGO

 


Vamos casar-nos!

 

A cerimónia, por razões que vamos tentar seguidamente explicar, está planeada segundo um modelo pouco habitual. Mesmo esta classificação de “pouco habitual” teve de ser ponderada. Pensámos inicialmente em recorrer à expressão “um pouco exótica” porque poderiam eventualmente considerar que nós próprios éramos ligeiramente exóticos, mas acabámos por concluir que somos afinal “fundamentalistas”...

 

Vamos primeiro à forma, em linhas gerais.

 

- Existirá apenas a cerimónia religiosa na Igreja Românica de Cedofeita, no Porto, dispensando a boda.

- Vai decorrer à noite, pelas 21:30 de Sábado, dia 14 de Junho (de 2003  :-)  ).

- Preferimos não receber prendas, seja sob que forma for.

 

Passemos então à explicação, agora que terá já passado um pequeno choque a quem ler este texto e for menos apreciador de “excentricidades”. Devemos desde já esclarecer que não pretendemos ser inovadores nem diferentes. Limitámo-nos a meditar sobre o que nos pareceu mais adequado à nossa maneira de ser, independentemente daquilo que habitualmente se faz nestas ocasiões.

 

 

Por que não a boda?

 

  1. Insistimos em que a ênfase esteja no significado e não na forma. Sabemos que a forma serve para dar relevo ao conteúdo, mas neste caso receamos que a boda acabe por desviar a atenção do que é fundamental. Daí sermos então “fundamentalistas” e deixarmos que a cerimónia religiosa constitua a totalidade dos festejos. :-)

 

  1. A boda é uma preocupação para os noivos, que acabam por ter pouco tempo para o convívio com a família e os amigos nesse evento.

 

  1. Não é precisa a boda para manter a tradição, com a qual concordamos, de fazer o convívio à mesa: o altar é a mais importante das mesas! Queremos uma cerimónia muito participada, e não apenas assistida. ;-)

 

 

Porquê à noite?

 

  1. A noite é a altura de maior sossego no exterior da Igreja Românica, proporcionando assim um ambiente mais agradável para a cerimónia.

 

  1. Era habitualmente às 21:30 que fazíamos nesta igreja as orações do Grupo de Jovens, o que nos traz boas recordações.

 

  1. Como não queremos boda, não se fica com a sensação de cerimónia incompleta: quando acabar já é hora de dormir...

 

 

Por que não prendas?

 

  1. Mais uma vez, damos ênfase ao significado e não à forma. As prendas distraem do essencial, que neste caso é o contributo dado a esta nova família com a vossa amizade presente e futura.

 

  1. Não simpatizamos com listas de casamento. Por outro lado, na ausência de lista corre-se o risco de receber (e dar) algo que eventualmente não seja do nosso agrado, o que é um desperdício frustrante.

 

  1. Não é que dinheiro nos sobre (pelo contrário), mas estamos confiantes de que também não há-de faltar quando realmente precisarmos dele.

 

  1. Somos bastante minimalistas quanto ao que consideramos necessário ter em casa e privilegiamos a facilidade de arrumação. Além disso, co-habitamos com felinos e canídeos que por vezes apreciam dar “usos alternativos” aos objectos sem prévio acordo nosso...

 

  1. Se acontecer que alguns dos convidados tenham absoluta necessidade de fazer ofertas nos casamentos por estarem “geneticamente programados” para tal, e na impossibilidade de o evitar, sugerimos então para estes casos mais graves a encomenda de obras de escultura à Ana.

 

 

Todos os que nos conhecem e possivelmente simpatizem connosco podem e devem considerar-se convidados, nem que seja só pela leitura deste texto. Teremos todo o gosto e muita honra em que nos acompanhem nesse dia. Também com os convites queríamos ter a mesma atitude: que não sejam um motivo de preocupação nem de distracção. Permitam-nos escapar um pouco a estas tarefas e, se calhar com uma pontinha de egoísmo, aproveitar melhor a alegria destes momentos que há tanto aguardávamos.


 

Ana Carvalho

Tiago Azevedo Fernandes

91-663.03.97

91-663.03.96

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